Viagens pra que te quero!
Em cada porto algo novo se apresenta um cais de saudade, pedra sobre o mar cheiro de marés que se repetem no vai e vem de diferentes ondas. O mar com seus bateis, místico ao por do sol ou nas noites lunares. Em mim, embrenha-se o desejo de aventurar-se.
Sobre trilhos viajo nas probabilidades prados, paisagens, janelas para o extraordinário. Descortinam-se as possibilidades… Comboios sempre partindo, pessoas sempre chegando, meu coração serpenteia e, em cada estação se deixa ficar, resolve partir inquieta_mente!
Do alto, as cidades parecem brinquedos e as nuvens desejos infantis de algodão doce, alvas, sensoriais, inalcançáveis. A nossa pequenez agiganta-se! Através do vidro nos debruçamos para o infinito. Somos tão efêmeros!
O escuro asfalto abocanha minhas fantasias. O velocímetro mede os quilômetros . Quais caminhos nos levarão ao destino? As curvas sinuosas abraçam a paisagem E meus olhos vagam desassossegados. Esta mesma estrada foi percorrida tantas vezes. Somos meros viajantes.
Em cada canto apalpo a cultura Os olhos enchem-se e guardam o encanto. Por esse Brasil afora junto os meus vitrais, colores, fotos, impressões. Toco a madona, viajo em telas, vivo malabares. Sob os dedos recrio a sabedoria da minha gente. Cultura, fé, beleza ciência aprendizagens sem fronteiras
Muitas são as possibilidades!
Em cada viagem deparamos com o inusitado