Um Mundo de Pilhérias
em qual sala secreta que rifaram minha vida? em qual mesa de poker apostaram minha quimera? em qual dia infame destruíram minha utopia? com qual bebida cara brindam quem me degenera?
Meninos deificados em parcialidades magistrais Comemoram e me odeiam em gritos parvos na cidade Famintos por poderes , são minguados amorais Em busca de prazeres que não dão publicidade
Entrei com os penetras no Coquetel dos poderosos fui feito anfitrião em momentos inoportunos Aceitos enquanto provedores de antegozos Rifados quando sempre o status quo se faz de surdo
altiva dignidade embora em meio a miséria cultivando as falácias de justiça pra ter norte Esbanjando heroísmo em Um Mundo de Pilhérias tateando no escuro pra encontrar quem se importe