Sinto os primórdios do adeus. No riso solto e contagiante, No amor dispensado de formas pouco convencionais. Sinto que estás nos doando as últimas lembranças. Aviso de antemão, escrevo com demasiada saudade do porvir. Escrevo banhado por lágrimas e tinta. Deito no papel todos os sentimentos que a distância desperta impiedosamente. Difícil é, descrever a euforia que o encontro gera. Se me axego a ti em julho, já sorrio desde março. Guardo um abraço teu na mala, e um beijo que acaricia a alma. Sendo humano, ganancioso, peço por mais tempo, por mais momentos de puro contentamento e gozo. Peço por mais, pois há tanto a se aprender. Peço, esvaecidamente, por mais, pois ainda não me estou pronto para o até logo, quiçá o adeus.
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