haverei sempre de matar a curiosidade, da gata aqui a sede, de conhecimento o prazer, da maldade o tempo, com a minha ociosidade a vontade, das coisas prazerosas o cansaço, que me consome a preguiça, que insiste em não me largar a ideia, que me azucrina a fome, alimentando a alma o mal, com sentimento de amor o sonho, porque ele será ser realizado a dúvida cruel o ódio, com amor(próprio) de raiva, mesmo sem querer e também haverei de morrer de tédio de agonia de loucura de indignação na doce ilusão dos meus pensamentos e há quem diga que é de morte morrida e muito bem sofrida porque é de amor que quero morrer e outros dizem que é de morte matada onde muitos já me mataram em seu coracao e eu também já matei muitos sentimentos em legítima defesa, que me levaram ao banco dos réus em minha justa consciência e da morte me restou apenas a flor por cima do meu jazigo de vidro uma alusão aos telhados de vidro da vida frágil e remota que temos mas não temos saída a não ser por aqui só sei que de saudade não quero morrer!!!