Fernanda Young: Eu bordo o labirinto quente das minhas…

Eu bordo o labirinto quente das minhas veias (Sou Essa).

Eu bordo o labirinto quente das minhas veias. Repito as palavras como mantras, nas voltas que a agulha faz. Por vezes me furo e não o pano, gosto de levar esse susto. É a digital de sangue que deixo ali: minhas lágrimas, cervejas, rompantes. Se me revelo expondo as fraquezas, confusão, raiva, Não me constranjo. Há muito cansei de Desculpar-me. Sou essa, e aceito não ser querida. Se me arrependo de algo, Digo aqui e bordarei: Foi ter saído de mim, Para deixar alguns entrarem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *