AMOR ETÍLICO
?Palavras que vão e voltam, dúvidas na emoção, Frágil é o sentimento, perante o copo que seguras mão. No leito trocam-se alianças, Pelo desejo do futuro perdido, Pois! Dicotomias apalavradas sob sentimentos difusos, Pela unidade concebida de um momento a dois, Discurso uníssono na dualidade do conflito, Um cigarro aceso, um texto incoerente, Num sofá estendido, depois! Incógnito percurso, de discurso inconsistente, De amor e desejo, de um final em solidão. Amor etílico, que morre lentamente, Como a lagartixa sem rabo, quando perde o coração!?