O tempo passa passa o tempo gaveta abre, gaveta fecha.
O sol aparece, o sol se vai caneta seca, caneta nova ontem aluno, hoje escritor.
E escutando o professor Guimarães dizia: – Do morro vem o recado.
E naquele vai e vem lembrei-me das loucuras machadianas dos sentimentos do mundo de Drummond.
Legado imortal Quem vai continuar? No mundo de palavras curtas abreviadas.
Que vive apontando no arrasta e aperta esquece-se de pensar.
E a tinta vai secando, os dígitos sumindo e o ontem bonito vai se enquadrando perplexo.
Vai geração mexe vai canção cresce vai criança brinque
Invente, tente não congele vai.
A seu jeito porque a sociedade está e você é.
O ontem, o hoje, o amanhã e quem sabe a gente se encontra e aí então você me conta. Inspiração (Poesia premiada em 2016)