Flávio José: Amigo olhe a poeira Olhe a estrada Olhe…

Amigo olhe a poeira Olhe a estrada Olhe os garranchos Que arranham pensamentos Entre o cascalho Vá seperando os espinhos Não esqueça que os caminhos São difíceis pra danar Nem todo atalho Diminui uma distância Nem toda ancia no final tem alegria Veja na flor que o espinho lhe vigía A noite adormece o dia E a lua vem lhe ninar Devagarinho Vá pelo cheiro das flores Siga os amores Nunca deixe prá depois Nem tudo é certo Como quatro é dois e dois Nem todo amor merece todo coração Se a poesia ainda não lhe trouxe o fermento E o sofrimento entre o amor, ganhou a vez Nem tudo é eterno quando a gente sonha

Por isso amigo Não se entregue agora Talvez um dia o mundo lhe peça perdão

Por isso não se perca não Os amores vão e a gente fica.

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