Nosso sonho morreu. Devagarinho, Rezemos uma prece doce e triste Por alma desse sonho! Vá? baixinho? Por esse sonho, amor, que não existe!
Vamos encher-lhe o seu caixão dolente De roxas violetas; triste cor! Triste como ele, nascido ao sol poente, O nosso sonho? ai!? reza baixo? amor?
Foste tu que o mataste! E foi sorrindo, Foi sorrindo e cantando alegremente, Que tu mataste o nosso sonho lindo!
Nosso sonho morreu? Reza mansinho? Ai, talvez que rezando, docemente, O nosso sonho acorde? mais baixinho?