Frank: Não tenho mais tinta Minha pena está…

Não tenho mais tinta Minha pena está seca Mas para dizer que a amo Escrevo até com gotas do meu sangue Não posso parar de escrever meus poemas O diário é meu melhor amigo Nas suas linhas eu escrevo minha dor Todo o sentimento que me deixa triste Triste por tanto odiar o fato de amar Amar e não poder minha índia beijar Ela ama outro… O que devo fazer, Pai? Devo encerrar minha jornada? É esse o fim de toda a história? Nasci com a pretensão de ser reconhecido E deixarei que tudo acabe dessa maneira? Da mesma forma que os fracos morreram? Amando e nunca sendo amado Chorando e sofrendo por serem tão fracos Eu não agüento mais, leve-me para casa Serei apenas mais um nesse cemitério Nem minha mãe chorará por mim Eu não quero lágrimas de pena no meu túmulo Ele é frio, nada irá sentir Assim como a criança iludida que fui um dia Sonhando em crescer, para depois amar E hoje arrependido Querendo fazer o tempo voltar Mas como é impossível, peço então para ele rápido passar Para que essa guilhotina possa logo me decepar…

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