Estou Sempre preso nesse ócio vicioso Tentando entender todas as pessoas como se elas fossem livros Vivendo de chá e musica e solidão Dormindo quando ao raiar do sol Fugindo de casa e se hospedando em bibliotecas, cafeterias, praças vazias Observando as pessoas, que parecem fantasmas (não amam, não sentem) Tentando parar com todos esses vícios E se viciando mais… Fugindo da verdade Fugindo de mim mesmo Deixando toda água cair no meu corpo, passando horas tentando sair debaixo daquele maldito banheiro Minhas lagrimas caem junto com as ultimas gotas de água Não adianta tentar enganar mais ninguém Todos sabem que oque eu seco na toalha é o meu choro Mas tudo uma hora vai se acertar Uma hora eu levanto essa cabeça Uma hora eu vou sorrir tão forte e vou manter meus olhos fixados no céu.