Não me chame de ‘seu’
Pego no colo Coloco os na cama Acendo abajures celestial Cometas ilumina o infinito Cadentes saltitando Mirra penetra a narina Arpa dos anjos Soneto uma canção Sussurro as escrituras De uma a dez Cravejo em ti o saber Nino até adormecer Querubins ao derredor Velo o sono Sopro de ventilador Graveteio a lareira Aquece o coração Alvejo sua alma Esquadrinho seu sonho Redesenho o caminho Ânimo te dou O dia começa Eterna seja ela Não te abandonarei Não te esqueças Não me chame de ‘seu’ Sou teu Deus Meu filho