Gabriel Regis: Deleitarei-me da fragilidade Dessa…

Deleitarei-me da fragilidade Dessa insignificante existência. Gozarei dos prazeres mundanos, Que trazem à epiderme a sensação de estar vivo.

Sigo errante, Oscilando entre uma intensa vontade de viver, E a desistência que me convida diante as dores das cicatrizes Que ardem sempre que me deito a noite.

Nada me restou, Além de algumas memórias de épocas distantes. Retratos de faces que rasgam meu peito e me submetem ao gosto amargo da saudade.

Tudo faz parte de um grande ciclo Que incliná-se para a destruição. E o brilho de uma supernova me faz crer que o fim têm lá suas magias.

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