George Mendes: “A Despedida” A Carne é…

“A Despedida”

A Carne é Torpe, Tormenta Uniforme. Sempre Cinzas são Os meus Dias… O Silêncio é Minha Maior Fortuna, Minha Maior Ambição.

Solidão Profunda. Sorria, esta é sua Loucura! Decadência absoluta… Vista os Trajes e os Cometas.

Estou Repleto de Mim Mesmo. Um Peixe nas águas calmas que espera o Pescador. Violetas na Varanda, Incenso que queima sem Pressa… Talvez seja essa A minha Maior Alegria!

E meu Túmulo estará pesado de Tristezas. Voltarei pelo Caminho Escuro que já Percorri, Deixarei o Peso do Mundo Para trás!

Luz Opaca e Bordô, Alma Clara. Sabe, Hoje, Esqueci de Orar. Você ainda ouve os Sinos tocar? Você ouve Minha agonia?

Me perdoe, querida, eu não pude falar!

Estarei caindo para Me reerguer. Eu Irei me Render, O céu me Condena!

Restarão Eternas Recordações destes Dias. Dias de prata, Chumbo e Melancolia, Eu Ainda te ouço chorar!

Me perdoe, Querida. Eu não pude ficar!

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