Pela Lei
Eu não tenho que falar contigo. Não me chama de amor. Compreendi mas não me importo com tua dor. Tu nunca mais serás possível abrigo.
Te odeio. Tu mentiu! Não escutarei nada que disser pois me causará febril estado de ser.
Te anule e nem assim me importarei. Só quero que cale a boca e suma! Sou a inquebrável lei e, tu, frágil pluma.
Enferma
Não vou voltar! E, se voltar, não vou ficar. Não, não, não. Tu pinicas minha pele, como enfermidades finitas.
Se caso me curar, longe de ti quero estar.
Tortura
Não sei porque te aguento, nem como. Pra que serve minha diminuição-lamento? Tu diz me amar mas quando teu sange ferve me torno tudo aquilo que não presta.
É falta de consideração o jeito que me tratas. Agora a fresta fresca aberta nas vísceras minhas dói feito as ardentes palavras por ti proclamadas.
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