Pesadelo
Acordo suada com coração acelerado. A porta está lacrada e, o medo, ao meu lado.
Tudo que vejo é nada; nada é tudo que vejo. Vejo apenas nada, sinto apenas medo.
Cavo com dedos já sangrentos o teto onde piso. Estou presa num cubo e lento é meu movimento não-liso.
A escuridão me consome, luto, agonio, rejeito, atrofio; mas o vazio preto me come, na podridão me crio.