Pseudomoda
Fácil seria se tu me odiasses, mas não tenho a coragem necessária para adotar outras faces. Te quero bem perto e bem longe, emoção hilária esta! Tu já estás imersa em meu ser e canta numa distância saudosista. O que adianta te querer como quero, se essa mista vontade-amor-dor já é finalista nesse concurso de identidades não-santas? Berrantes, eufóricas, barrocas, eu-fora do eu-dentro. Adentro o pseudo-eu que sou eu mesma. Perco-me nesse desfile cruel, frio, pegajoso, estridente. Pois não sou nada, mas sou todas concorrentes.