Mulher…para muitos um enigma, para outros sinônimo de fragilidade. Pra mim uma mulher em particular, é alguém prisioneira de si mesma! Essa mulher tem tudo o que eu consigo chamar de diferente… Não é muito aberta a amizades. Vive em um mundo que só ela conhece, do qual não permite a presença de quase ninguém. Como poder descreve-la, se ela é um verdadeiro paradoxo, um mistério indizível? O seu interior é um oceano profundo e obscuro; um enigma até mesmo para ela. É como uma terra seca, abandonada, marcada pela intensa aridez que permanece em sua volta. Seu olhar autentico lhe condena, revelando uma terna melancolia da qual não é vista a olho nu; a não ser para aqueles que se banham em uma chuva de sensibilidade. Pessoas únicas que conseguem enxergar o oculto… para este tipo em particular, ela não consegue se esconder. Medo pra ela, é tudo aquilo que a seus olhos está escuso, recôndito… Ela não é de quem a querem, mas sim de quem ela quer ser!! Ela é livre, mas ao mesmo tempo é prisioneira. Prisioneira de olhares, pensamentos, atitudes e até do silêncio… A verdade assusta algumas pessoas, para ela, a mesma é sua melhor amiga ou inimiga…. A simplicidade faz parte do que ela mais gosta, no entanto as pessoas tendem em enfeitar o que já vem pronto. Sua cabeça está dividida. Em um lado uma linda poesia; do outro um filme do mais chocante suspense. Não consegue confiar. O ser humano pra ela, desde já é uma mentira que anda e fala. Em seu coração não há espaço pra historinhas de amor, criada pela mente humana, que com um tempo se tornam clichê, frases feitas, da qual muitos fingem acreditar. Afinal, isso torna a vida mais fácil de ser levada.