A CORTE DO AMOR
No reino dos sentimentos aristocráticos, os leais súditos do real, soberano amor, fazem reverência à graça dos estáticos, apaixonados pela áurea estirpe e valor.
Sedutores e incitados apostam no jogo das paixões e querem somente ganhar; na arena do destino brincar com o fogo é arriscar e para vencer é preciso jogar.
A inveja é capciosa e a cobiça cortesã, o orgulho é forte, mas o ciúmes vassalo do reino, aposta ser o audaz vencedor.
O ódio, por ter sido um mau perdedor, prefere ser o bobo da corte e de malsã consciência, difama seu próprio cavalo.
Do seu livro: “Poemética Ambulante”