Rendo-me!
E entrego-me, trêmula, ao toque das tuas mãos em minha pele… Calada… Querendo. Como tentando decifrar o poema frio e obsceno que tu escreves em meu corpo quente com a ponta dos teus dedos. Sou folha em branco onde tu, em êxtase, rabiscas pecados! Arrepios… Delírius… E à mercê de todas as tuas vontades, rendo-me a ti…