Há o amante, e o amor. A paixão – quente! – para o amante, sempre com calor; e o coração, delicado, batendo para o amado.
Há a vontade de estar junto, mas a necessidade de estar às vezes sozinho.
O desejo de jogar tudo pro alto, e com o amante viajar o mundo!… mas a necessidade de dar ao Sr. Amor, carinho.
Há alguns deveres e alguns direitos…
o dever de amar, o direito de chorar – por não saber quais escolhas fazer! o dever de estar ali, o direito de fugir. Fugir, para com o amante ter! o dever de dar prazer ao Sr. Amor… e o direito de S E N T I R prazer. o dever de devorar… o direito de ser devorado. o dever de dar a mão… o direito de pôr a mão, e de sentir o outro apaixonado… o dever de andar junto!… mas o direito de dar à carne aquele sentimento imundo!… o dever de dar o coração por inteiro ao Sr. Amor… Mas o direito de sentir, do amante, todo aquele calor.
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