Ele nadava
ele nadava, nadava sem parar mas não estava desesperado apenas queria se isolar se isolar, lá estava ele tranquilamente no mar
era um ótimo nadador não temia suas águas tampouco sua correnteza porém, o destino lhe reservara uma surpresa fortes rajadas de vento guiavam as ondas com temor
agora, ele só procurava estar na superfície mas tamanha força não era suficiente tentava manter a calma, mas a calma se trocou pelo desespero cada vez mais, ele era vencido pela corrente
uma onda mais forte o pegou intensamente e do seu mundo, ele se desligou completamente
e de sua vida, sua ímproba vida seus tantos problemas que ainda o faziam alguém feliz feliz nos olhos dos outros pois seu coração se jogava aos prantos
mas de repente acordara, ainda estava ao mar quase chegando ao solo, um alívio e tanto nadou facilmente até chegar nas areias viu sua rua, retomou seu bem estar
vira também um casal passando resolveu-lhe perguntar as horas porém o casal passou como se não tivesse ouvido sentiu-se espantado, confuso, aflito
o que havia de errado? foi aí que começou a caminhar caminhou e caminhou, até que sua mãe e sua avó ele avistou em questões de milésimos, sentiu-se aliviado, imensurável avistara também um corpo em volta, de quem poderia ser?
chegou mais perto, e sentiu o mundo girar viu os cabelos compridos, a cicatriz na mão, os olhos castanhos
viu o formato do rosto, as espinhas era o “seu” corpo inacreditável, ele estava morto mas na terra ele ainda permanecia Destino cruel que lhe concedeu uma meia-vida sob a terra… vivendo como um vegetal…