Godhici Reverie: Se no envés de um cosmos de anil Sob a…

Se no envés de um cosmos de anil Sob a caldeira incessante e viril A ti regozijaras o gris acabrunhado Diante do alento álgido e absintado

Meu caro, não se sinta esgazeado pois contigo eu me distingo

Se pelas veredas infestadas de turbas Absorves a frieza e petulância delas tão espinhosa Lhe intrinca e lhe contamina ao dobrar em cada curva De fronte a boniteza de semblante, mas brandura ociosa

Meu caro, não se refuta neste marasmo, contigo eu me distingo

Se na eminência insólita e fantasiosa É onde tua alma se adorna em remanso A fim de atenuar e alimentar a usura nefasta Do perverso porem vistoso… O ardor do acurado amor

Meu caro, na solenidade mais sólida Afrontas de maneira briosa e vigorosa Este no qual tantos julgam ser um malefício Contigo, até o infinito eu me distingo

Se nas profundezas do úbere e na fundura do coração Se sente esmorecido, todavia pois é sempre em vão Quando tentas dizimar os mais perniciosos desígnios A consumirem até sua índole e alimentar uma esperança de delírios

Meu caro, não te vejas como um ser esdrúxulo e excêntrico Tu és o exótico a expelir o terno mórbido no entanto tórrido Logra deste melodrama, engenha mil e uma tramas Atina do ápice mais trivial o conto mais pulcro e ourudo Perpasse do celeiro de julgamentos alheios Aceita-te no teu pranto pois graças a ti ainda existe a pureza do encanto Contigo na eternidade eu me distingo.

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