Guilherme Tavares Santalucia: Me vejo em um abismo Ele nao tem fim Me…

Me vejo em um abismo Ele nao tem fim Me guardo no escuro Que se guarda dentro de mim

Me fecho pelo medo Mas nao de cair Medo da felicidade Que tiram de mim

Perco a juventude Pela vida ganhar Quando mais se ganha Mais guardado vou estar

Olham para mim Nao sei oque vêem Um ser humano escravo Ou ferramentas talvez

Me sinto esquecido Não lembro muito bem De como é uma conversa Sem ter um, o que você fez?

Minha vida estou devendo? Por tanta cobrança ter Posso ser jovem Uma vez no mês

Querem gratidão eterna? Pode até ser talvez Esperam ajoelhar? Quando mandam, que é toda vez

Minha vida, meus pensamentos Minha tristeza é frescura Intolerância a felicidade Estão me levando a loucura

Socorro! Estou gritando por dentro Mas a pressão, não deixa a voz sair Calo- me então. Para a vida seguir

Neste abismo de liberdade Tenho medo de cair Ser feliz nesta idade Depois dela sair

Se tento me jogar Pessoas me puxam e repreende Fala que isso não presta Que é para vagabundo e pouca gente.

Todos somos diferentes Poucas pessoas são iguais Procuram a igualdade Em traços irreais.

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