Felizes os que saberem perdoar, por ser aquilo que adianta Os que sabem que as guerras jamais serão santas Os que aceitam o perdão com um coração acessível Os que acreditam que o consenso é ainda possível Os que provocam as guerras não acarretam suas sequelas E na sua generalidade nunca pagam por elas As armas não garantem a paz e é curioso O poder enlouquecido também mata os poderosos Imaginem que o diálogo seja tudo que queremos Para abraçar aqueles que ainda podemos Imaginem um lugar onde se prima pela igualdade E os egos dão lugar à gratidão e a humildade Imaginem um mundo onde o amor resiste à opressão Enfatizando o consenso altruísta nas tomadas de decisão O futuro está nas mãos dos que souberem dar Às gerações de amanhã razões de viver e esperar