Lembrança de amor
Na varanda do tempo, fala nos sonhos. Sonhos de amores e fantasia pontos de dores. -Fala amor! O olhar se alonga a estrada fria, barreiras em frente o casarão, ruas ladeiras montanhas tristes. À tarde lenta em ouro, perto retarda o dia, dês si tão longe no desalento, o pressentimento adia as bordas do coração. No rosto o orvalho sabe o caminho dos desenganos. As perolas, as sedas dos sonhos, dilui as cores. Hélio Pereira Banhos