Ao meu irmão
Quando revemos nossa casa, agora, andamos encantados pelos cômodos, ficamos longo tempo no jardim onde ? meninos levados ? brincávamos.
E de todos os outros esplendores que pelo mundo afora conquistamos, nenhum mais nos alegra nem agrada quando o sino da igreja faz-se ouvir.
Calados repisamos velhas trilhas cruzando o verde terreno da infância: e elas no coração tornam-se vivas, grandes e estranhas, como um belo conto.
Mas tudo o que estaria à nossa espera já não há de ter mais o puro brilho de outrora ? quando, ainda rapazolas no jardim caçávamos borboletas.