O nome não importa Eu chamo de bala de coco É algo inexplicável Só quem sente pode saber É como sentir um aperto e gostar Como sentir vontade de chorar E nem o porquê saber explicar
Me disseram amor Eu disse que o amor não é Que esse pode ser sentido por um qualquer Para um qualquer… Eu disse que é algo fácil e está em falta
Me disseram paixão Eu disse que não Disse que isso se confunde com atração Se confunde com descobrir e explorar Com gostar e querer mais Doença do coração…
Então faz assim Vou chamar de bala de coco Eu sei que foi o que de mais gostoso sentiu Quando tocou sua boca você sorriu Ficou doente e sarou Mas a bala de coco acabou…
A bala de coco que como uma doença Te fez dizer coisas sem nexo Te fez prometer o mundo e mais ainda Mas acabou… E eu não tive mais Eu tentei buscar algo parecido Te dei outra dose e você me disse tudo outra vez Me deu uma dose da minha bala de coco…
Mas por fim… Acabou e não tenho mais o que fazer O saco de balas é jogado fora e o gosto demora a sair Posso tentar tirar esse gosto já amargo Mas não consigo entender, minha bala de coco não é a mesma pra você…