Vendo-te, sabendo que, queria desvendar-te. Olhar-te, nestes olhos inocentes e vulgares. Brilhantes como o sol pela manhã de primavera. Ah! Olhos moldados, protegidos pela delicadeza da beleza de sua pele. Contornada pele, com seus traços em que me embaraço; esqueço toda coisa com que vinha me preocupar. Confortado e distraído; provocado pelo sorriso ao se abrir, vagarosamente.
Expressa-se, tão simplesmente bela ao conteúdo em que tu tens; e que fala e sua fala que parece canto. Que curaria todo pranto, que me envolve com o encanto. Faz meu pensamento, no delírio dançar.
E como vulcão à entrar em erupção, tomando conta de tudo ao seu redor. O tamanho da singela música de seu sorriso, toma conta até do lugar em que não está. Formosa roda de samba em que samba; chama as atenções; atenta ao seu coração que saltou-se de alegria em muitos tantos outros dias e que, vive sereno e harmonioso, diferente, tão maduro. Tu pequena de altura e pensamento alto de mulher com sua doçura.
Sabendo que, eu poderia meu bem ser o teu bem-me-quer. Tu serias a dança tua, querubim ou jasmin, à brotar-se, recolhida pelas minhas mãos à te carinhar e que te segura até desabrochar. Para eu, feliz ficar vendo-te, sabendo que, queria desvendar-te.”