Iara Ladvig Budelon: ALPENDRES DO TEMPO Alpendres de…

ALPENDRES DO TEMPO

Alpendres de setembro, florescidos Galhos de guiné esparramam-se Madressilvas debutam. Na passarela exibem O perfume agradável Balouçando ávidas A fresca da tarde Arrepiando as folhagens Melindrosas, balouçam. E a brisa sopra O leve sufoco Solto em um suspiro Do tempo que acorda Sem nunca ter adormecido Deixando lembranças. Na constância mudanças Que se afloram Em um piscar de olhos Que não hesitam em distrair-se Mas perdem-se no horizonte. Esperança de um novo amanhecer Chuva ou sol, não importa É apenas um contraste De uma paisagem viva de emoções E a ampulheta contando, sem parar O ritmo cardíaco da vida Nos alpendres cotidianos.

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