O Caminho.
E até eu, desatento, distraído, de bem com a vida; percebi que de fato havia sentido na penumbra de tuas botas a bater ao solo, a sombra não mais lhe seguia. Era a marca do caminho, o sinal deixado por vossos pés a indicar qual seria o próximo rumo a seguir a fim de lhe encontrar.
E Se encontrei? Acomodado, jamais saberá! Como um suspiro da criança pobre que só tem a imaginar; nessa ilha de miséria cerrada, cercada de diamantes a brilhar. Onde a unica saída é trabalhar, trabalhar, trabalhar.
E para aqueles como eu, desatentos, distraídos, de bem com a vida vamos logo acordar, fazer, realizar; para que num futuro próximo estejamos exclusos da intensa prática de lamentar”