TÍMIDA
Saiu do rio Perdeu-se por quem ama Nua deitou-se na cama No corpo tremor de frio…
Em lânguidas magias De seu êxtase hipnótico Num prazer hipotético Fez alegorias…
Vestiu-se de donzela Saiu feito fera Sentiu-se bela…
No peito desejos vorazes Na alma doces loucuras E outras tantas fugazes…
Irá Rodrigues