Isabel Morais Ribeiro Fonseca: CASTIGO O CORPO Castigo o corpo deste…

CASTIGO O CORPO

Castigo o corpo deste meu desalento Não há quem saiba do que me consome Dores que me castigam a alma já ferida Sofro deste mal que ao desespero me leva Neste vazio em que me encontro tantas vezes Sem saber porquê, que me reduz a nada Que me emerge nesta solidão, que me seduz Como um louco para me ofuscar nesta luz Que me tolha a visao, faz-me andar na escuridão Onde bebo deste maldito veneno que a vida dá Num desespero que me conduz a tentar morrer Para voltar a nascer, florindo como uma flor Nas saudades de ti, sim de ti amor.

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