Isabel Morais Ribeiro Fonseca: DESERTO SECO Nado em terras secas,…

DESERTO SECO

Nado em terras secas, cheias de cactos Despidas cegas como uma toupeira Em breves rasgos onde descrevo o mar

Deserto seco de areia fértil ou estéril Ninguém pode dar aquilo que não tem Sou pó, ao pó eu voltarei a desfazer-me

Onde a vida tira-me as lascas, que importa Nasce o sol e não dura mais que um dia Depois da luz, segue-se a noite escura

Sombras que morrem na sua formosura Tristezas transfiguradas pela ignorância Nado no deserto de cactos em terra seca.

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