Isabel Morais Ribeiro Fonseca: “ESCARPAS” Caminho entre as…

“ESCARPAS”

Caminho entre as fragas da serra Escarpas onde anda a minha alma Rasteja nas giestas cheias de ilusão Precipício de silvas feridas no corpo

Noite triste solitária de velhos vícios Condenada à podridão está o crematório Desnudo os sonhos perdidos e esquecidos As águas que correm sem dor, sem pranto

Delírios de uma mente sã, louca talvez Criatura torturada demente fascinante Amor foi esquecido que tece e maldiz Maltratado que morre em cada esquina

Discriminado odiado sem explicação. Morte disfarçada palavras que cortam. Noite inteira com tanta fúria de luxúria, Intensa chama de solidão, triste quimera!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *