Isabel Morais Ribeiro Fonseca: “NOITES FRAGAS” A morte vem e…

“NOITES FRAGAS”

A morte vem e acompanha-me Esta mais perto, mais longe Sou mágoa, sou sorriso, sou mulher. Apavoram-me as lágrimas São pálidas, são frágeis A morte foge do rio, que corre pálido Em busca do oceano que o espera Num caminho paciente, indomável. Sem rosto, distante da lua, da tentação Das trevas, palavras silenciosas, Que só teu olhar pronúncia, aguardo amparo Do medo das encostas íngremes das fragas No silêncio da noite, sinto que a solidão Invadiu o meu coração, a minha alma.

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