Isabel Morais Ribeiro Fonseca: OBSERVO-TE COMO GOSTO Velas por mim nas…

OBSERVO-TE COMO GOSTO

Velas por mim nas horas amargas de dor Adoçando os meus dias das tempestades

Das lágrimas ficamos no silêncio tão nosso Oiço a tua voz rouca que murmura ao ouvido

No toque das memórias da minha pele na tua Que o tempo nunca conseguirá sequer apagar

De tantas primaveras que já nos enriqueceram No teu rosto o brilho dos teus olhos nos meus

Temperamos a nossas bocas de frutos exóticos Onde pernoitas com a tua mão nos meus cabelos

Como eu gosto de observar-te enquanto dormes Os meus olhos ficam embriagados de tanto amor

As minhas mãos percorreram o teu corpo a tua pele Enquanto dormes, o meu coração voa ao teu redor

– E quando partes, deixas bocadinhos de ti em mim.

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