OBSERVO-TE COMO GOSTO
Velas por mim nas horas amargas de dor Adoçando os meus dias das tempestades
Das lágrimas ficamos no silêncio tão nosso Oiço a tua voz rouca que murmura ao ouvido
No toque das memórias da minha pele na tua Que o tempo nunca conseguirá sequer apagar
De tantas primaveras que já nos enriqueceram No teu rosto o brilho dos teus olhos nos meus
Temperamos a nossas bocas de frutos exóticos Onde pernoitas com a tua mão nos meus cabelos
Como eu gosto de observar-te enquanto dormes Os meus olhos ficam embriagados de tanto amor
As minhas mãos percorreram o teu corpo a tua pele Enquanto dormes, o meu coração voa ao teu redor
– E quando partes, deixas bocadinhos de ti em mim.