“OUVES OU FINGES”
Tu não me ouves, finges não ouvir Ou tens medo de ouvir-me Os meu lamentos, a minha dor O meu sofrimento, o meu peito arder A vida não tem sentido Sinto-me perdida no meio da escuridão Como uma noite sem lua, sem brilho, sem luz Como o dia sem sol, sem chuva, sem vento Querer sentir a vida em todo o seu fervor Querer sentir a força da alegria Da esperança na mais profunda dor. Sem destino, sem leme, sem medo de falhar Ter os olhos da vida, sem ter medo da morte Sem remorsos, sem mágoas, sem temor Sem lembranças, sem arrependimentos Como uma nau que se afasta Que não tem medo de naufragar.