Isabel Morais Ribeiro Fonseca: “PÉTALAS ESCRITAS” Escrevo,…

“PÉTALAS ESCRITAS”

Escrevo, escrevo a minha divina poesia Para não gritar ao vento, à chuva Ao perceber que muitas vezes estou só Irremediavelmente sozinha em pensamento Procurei-te meu amor, e não te encontrei… Procurei os teus olhos, e não os achei Procurei os teus lábios, e não consegui senti-los Procurei o sabor da tua boca, e não consegui imaginá-la No caminho do amor encontrei um jardim de rosas vermelhas Feitas de pétalas nos teus, nos meus, nos nossos olhos De pranto um rasgo no céu, abrirá um manto de lágrimas que cobrirá A nossa felicidade onde eu deixei escrito nas estrelas Poemas no desabafo das letras, do tempo que nos envelhece No final vivo, canto, mesmo sem voz, na tamanha vontade de fluir E eu procurei-te meu amor ao amar-te tanto sem rumo Para não gritar ao vento que estou irremediavelmente só Na minha divina poesia, onde o alívio da minha dor Está em olhar para a dor de quem esta tão próximo “tu meu amor”!

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