SÃO LONGAS
São longas as noites Que passo sem dormir Insónias noturnas Nestas trevas profundas Não sei o que sentir A dor persiste, insiste Na escuridão é que reflicto Sobre o que tenho sido Sinto-me a morrer devagar Lentamente, sem querer morrer Nesta minha punição que me fere Que sangra,rasga-me no peito Que me dilacera e tortura Com intensidade na pele E se propaga no corpo Destas malditas insónias dolorosas.