Isabel Morais Ribeiro Fonseca: SÃO LONGAS São longas as noites Que…

SÃO LONGAS

São longas as noites Que passo sem dormir Insónias noturnas Nestas trevas profundas Não sei o que sentir A dor persiste, insiste Na escuridão é que reflicto Sobre o que tenho sido Sinto-me a morrer devagar Lentamente, sem querer morrer Nesta minha punição que me fere Que sangra,rasga-me no peito Que me dilacera e tortura Com intensidade na pele E se propaga no corpo Destas malditas insónias dolorosas.

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