“SÍLABAS”
Espelho meu Este espelho que é a nossa alma. Que tantas vezes nos fascina. Somos como peças perdidas. Vendavais; tempestades… Somos o que deixamos de ser. O nosso próprio reflexo. Árvore esquecida, sofrida. Na sofreguidão do ter. Esquecemos, não amamos. Sonhamos sem viver. Vivemos sem nunca sonharmos! Por mais que tentem… Nunca acabarão com o amor e o ódio. Nem todos os cremes do mundo acabarão Com as rugas do nosso rosto. Nem com a dor da distância Nem com a saudade em cada sílaba que escrevo.