SINTO-ME
Sinto-me incurável Carne seca sem sangue No vomito do esquecimento Dói-me o corpo desta miserável conciencia A Mente deixa-me tão vulnerável Mas a dor que sinto na alma é profunda O corpo esta doente, fragil, instável Por mais que a dor me devore, o abominável Sentido deixa-me como se a carne nada padeceçe Fujo do de mim não sei porque Mas sinto o lúgubre a fragilar-me a carne Fúnebre pavorosa mente no escuro Mente escravisada por alguem mais sombrio Que eu sem dúvida, silencioso aterrador Por mal dos meus pecados só a fé que tenho Me mante vivo nesta maldita vida em que O corpo sobrevive a tantos demonios. ? ?2018