Isabel Morais Ribeiro Fonseca: SOLETRO SEMPRE Soletro esta minha…

SOLETRO SEMPRE

Soletro esta minha inquietude No nevoeiro da redonda terra Entre a insensatez dos espinhos Rosas que perfuram a carne branda Pálpebras exaltadas no corpo Devastação do fogo nas madrugadas Há uma gestação feita de medo No sangue derramado das palavras Pétalas de mentira nas lágrimas de sangue Delírio dos olhos nas palavras impróprias Cobertas estão as portas na falácia da morte Sepultura feita de ouro no vicio, na voz Nas pétalas das rosas cruas de um quadro Soletro as letras num precipício de palavras Num fôlego abreviado de fartos espinhos.

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