Amar-te é descrever-te. Nos sonhos enlouquecidos. Teu corpo é como uma canoa. Em que me entrego à deriva. O nossos corpos. São casulos de infinitas sedas. Sentir a tua pele. Ser a saudade do teu doce gemido. Roubar os teus beijos. Gritos sem dor. Ser o teu céu. Sentir o bater do coração. Ver nos teus olhos a paixão. Soltas em mim o vulcão. Tenho sede. Dos rios do teu desejo. Mergulho no teu corpo. Delira como o mel da paixão. Dois corpos que fundem. Que se consomem sem fim. A melodia que se fez poesia. Amar-te é descrever-te. É iluminar-te nas noites frias!