Silêncio feito de ausências, renovadas do caminho palavras suspiradas embriagadas, desviadas da mente.
Continuidade do amparo de tantas decisões, deixadas e esquecidas à porta da igreja, fechada, perdida na dor da saudade.
Onde rejeita, pisa, mata, arrasta o tempo, suja, urros de gritos, maldade vazia, lábios serrados, fechados.
Noite fria, onde a neve cai suspirando sem soluços adormecida míscaros no chão, come o javali onde é caçado e comido.
Caçador furtivo, escondido como um animal selvagem procura o lobo solitário perdido da alcateia no monte.
Velhos sabores, cheiros floridos de vários trajetos sentidos inspiração de novas poesias, sem ilusões, sem murmúrios.
Noite gasta de risos, de lágrimas, promessas sem fôlego ouve ao longe o sino tocar, a chamar a gentes da aldeia.
Rezar às alminhas com devoção de todas as incertezas sem medo dos labirintos, receios da paz que invade a mente!