Subi pelas serras, montes e vales sem saber para onde ir, andei sem destino.
Cansei a alma por lugares distantes, pisei as folhas secas, perdidas, sem mágoa.
Colhi as flores mais belas dos vales onde as fadas perdem-se no silêncio da noite.
Sol que queima de um dia de verão sonhado com a sombra fresca e temperada.
Beber água pura da nascente que corre nas fragas cheguei ao campo, o arado cheio de sementes.
À noite joga-se às cartas, os dados da fortuna onde as intrigas e os intriguistas enchem a sua mente.
Anjos do bem, demônios do mal juntos fazem parte de todos nós, nós é que escolhemos o bem ou o mal.