Tudo acaba?
O sorriso de um pássaro É o cantar do seu dia Resplandecendo no alto Consciente de quem ouve.
O rude poder de querer É agir simultaneamente Buscando na natureza A resposta do presente. O leão é um exemplo: É generoso, rude, alegre, bruto, lindo [a quem diga]. Ignorante, opulento, arrogante, incivil… Mas, sabe ser tão consistente Que chegam a pensar que é gente. Porém, basta agredi-lo Passando a mão na carteira Que o anjo do momento Vira o diabo em poeira.
No dia de sua morte Todos estarão chorando Uns pelo o bem que fez Muitos pelo mal contando. Há quem chore de alegria Muitos por puro rancor Por acreditar que um dia O opulento virou dor.
No cenário da floresta Morre um, fica cinqüenta O príncipe das trevas que desconfie No povo que lhe acalenta. Do injusto a justiça Não condiz a glória contar Pois, o mal ou bem centrado É melhor não acreditar.
O difícil é o habitat conciliar O poder que um povo tem Chegando a confiar Em tudo o que vem do além. Sinceramente não sei O que chega a apaziguar Pior é ter no irrefletido: Se tudo vai acabar!
Será?