Lentamente
Em raro momento de sublime encantamento, dispendiosa beleza jaze do brilho dos teus olhos.
Sua alma incandescente, à minha junta-se lentamente num pacto profético de sangue e carne.
Num momento de incerteza colho maçãs podres sob a mesa, respiro a fundo as impurezas de seu mundo recolhendo migalhas de pão nas nuvens.
Sigo em frente atordoado Andando de lado a lado. Sinto-me ofendido, sinto-me desrespeitado.
Luzes ofuscam meus saberes os conhecimentos já não são úteis estou a procura de um outro eu e à deriva de mim mesmo.
Procuro um eu menos pálido, menos inseguro, mais confiante, menos complacente.
Penso num futuro que nem existe; no passado não penso mais. E enquanto isso, descabidamente tenta convencer-me o presente, que estou no rumo certo.