Aprecio a solidão Nela encontro a liberdade Acalento meus demônios Instigo minhas fraquezas Aprecio minha melancolia Diluo com o café as doses de amargura do mundo Embriago-me Diluo-me na chuva e velejo por aí Sem pressa, sem pressão
Eu, apenas
Velejando com sentimentos expostos ao tempo Explorando cada um em suas profundezas Assim, só assim Nessa solidão libertadora Permito-me afundar, inspirar e voltar a superfície
E só por isso, sigo!