Vai, segue livre
Nunca pedi pra ser livre, mas sigo sempre free.
Bah, que mundo doido. De repente uma pessoa que você viveu sem a vida toda, fica importante para você como todas as demais que te acompanham desde sempre.
Acredita que ja procurei o livro dos meus sonhos?! Pois foi, sempre tenho ideias geniais que anotei no sonho, tem até anedotas. Mas o papel que anoto sempre se perde. Nunca me lembro.
E a vontade de acordar escrever e voltar ao sono?!
Chamo isso tudo de ?ensejos de felicidade violenta com torrentes de agonia infernal?, bonito né?! Mas sentir isso tudo nem é lá tão bacana. Mas tem lá sua fonte de inspiração, trás o glamour da poesia.
E você ai achando que isso que estou escrevendo apenas me caiu agora, como chuva. Não. Passei dias escrevendo frase a frase, pensando no que dizer. Criando coerência.
Queria escrever tanta coisa aqui, como aqueles autores que costumo ler por ai. Eles dizem como estão, como são e o que vestem em apenas um parágrafo. Eu nem sei onde estou, quer dizer, além de nada importante a dizer, calço um Nike, serve?!
Ah esse café amargo que tem sido a vida: necessário mas, sem doçura. Sem o calor na cama de acordar com alguém. Sempre pés gelados.
Além da saudade do passado que não aconteceu direito, porém, com acontecidos?
Tô aqui gripada nesse quarto, aproveitando a coriza para chorar. Ai posso chorar sem que ninguém pergunte o porque. ?Tô doente, oras!?, posso simplesmente dizer.